Qual a diferença entre Inteligência Competitiva, Contra-Inteligência, Business Intelligence e Gestão do Conhecimento?

Qual a diferença entre IC, CI, BI e GC?

Chamados de conceitos correlatos à Inteligência Competitiva (IC), a Contra-Inteligência, o Business Intelligence (BI) e a Gestão do Conhecimento (GC) podem causar dúvidas à quem pretende entender melhor essas áreas de conhecimento.

Mas afinal, qual a diferença entre eles?

A Inteligência Competitiva (IC) é o processo de coleta e análise de dados, que uma vez transformados em informação, são disseminados aos tomadores de decisão das organizações, de forma a compor a base de conhecimento que levará a decisões de inteligência.

Já as atividades de Contra-Inteligência (CI), foram desenvolvidas e adaptadas a partir das técnicas aplicadas no meio militar e de Estado, e podem ser entendidas como sendo as atividades que objetivam neutralizar as ações de espionagem de outras organizações, através da aplicação de técnicas e ferramentas para a manutenção das vantagens competitivas, protegendo-as de eventuais vulnerabilidades.

A BI, sigla para Business Intelligence, ou Inteligência de Negócios, é empregada para denominar o conjunto de ferramentas de tecnologia utilizadas para auxiliar a coleta de dados.

E a Gestão do Conhecimento (GC) tem como objetivo gerenciar o conhecimento acumulado pelas pessoas, de forma a transformá-los em ativos da empresa. A GC cria condições para que o conhecimento seja combinado, externalizado, socializado e internalizado dentro da empresa, numa espiral que transforma o conhecimento tácito em explícito.

Desta forma, podemos dizer que a Inteligência de Negócios operacionaliza a coleta de dados e a transformação desses dados em informações. Paralelamente, a Gestão do Conhecimento gere o conhecimento da organização, através das ferramentas de transferência, compartilhamento e disponibilização do conhecimento entre as pessoas da organização e de sua Cadeia. Enquanto a Contra-Inteligência busca manter o conhecimento e a inteligência da empresa resguardados de pessoas ou organizações que possam utilizá-los de forma arriscada para a organização.

Conclui-se que há uma grande sinergia entre estes conceitos, que juntos formam a chamada “Inteligência Organizacional” das empresas.

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